sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Primeiro dicionário da Língua Portuguesa na Web

Primeiro dicionário da língua portuguesa está na Internet

por Redação

Projeto permite que usuário veja como as palavras eram escritas no século XVIII

O primeiro dicionário da língua portuguesa foi inteiramente digitalizado. O trabalho foi feito por alunos e docentes do Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo (IEB-USP) e já está disponível para consulta pública na Internet.

O trabalho de digitalização durou aproximadamente um ano e meio. Trata-se do Vocabulário portuguez e latino, de autoria do padre Raphael Bluteau (1638-1734), que nasceu em Londres e mudou-se para Portugal em 1668. Ao todo, o dicionário se divide em 10 volumes, que foram publicados entre 1712 e 1728 e contém cerca de 45 mil verbetes.

Além de digitalizar a obra, a equipe de alunos e pesquisadores também criou um sistema de busca, onde o usuário poderá ver como era a grafia de algumas palavras no século XVIII.

Esse é o segundo fruto do projeto Dicionários no IEB, que tem como objetivo disponibilizar em versão digital dicionários de difícil acesso, permitindo um encurtamento de distancias e gerando uma economia nas pesquisas.

Os próximos dicionários que serão trabalhados são: o Tesoro de La Lengua Guarani (1639), de Antonio Ruiz Montoya, o Diccionario Histórico e Documental (1899), de Souza Viterbo, e o Diccionario da Lingua Portuguesa (1813), de Antonio de Morais Silva.

Mais informações: www.ieb.usp.br

Fonte : Agência FAPESP


Fonte: http://www.cartanaescola.com.br/online/primeiro-dicionario-da-lingua-portuguesa-esta-disponivel-na-internet/

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Quem vai dar conta de mim?

Sopra um vento seco e fresco
Vem trazendo os ares da nostalgia
Uma brisa que entranha nos meus órgãos
Como se a música nascesse de minhas teclas
Enquanto teclo, enquanto espero as palavras
Aquelas que não sairão dos pensamentos mais inconscientes
Se é que elas existem nas sombras
Eu odeio o saudosismo
Mas uma lágrima vai descendo inevitavelmente
Como a chuva quando resolve cair sem pedir licença
E caio... caio aos cacos
junto meus pedaços
junto aos cacos, as lágrimas
O sal amargo do choro contido
E tento entender minha forma
Essa forma sem forma, disforme, separada
Sem sentido
Direito ou esquerdo?
Pra cima ou pra baixo?
Dentro ou fora?
Tentando seguir mundo afora
Sem destino ou endereço
Colecionando os números de minhas casas
sem lares, somente concreto e tinta
Pintando o quadro de minha vida
Em tons brancos, pretos, cinzas, pastéis

Tento soltar um grito
ou faço apenas um pedido
que ninguém vai entender
então escolho o silêncio
silencio meus dons, meus tons
ofusco meu brilho,
me faço em metade
um pouco de sonho, um pouco de realidade
esperando
esperando
esperança
.
.
.
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