A lagarta se metarmofoseia milagrosamente em uma linda borboleta, que encanta pelo seu voo delicado e sua sutileza e elegância.
Mas antes de alçar voo ao mundo, a estranha lagarta sofre um processo de mutação dentro do casulo úmido e escuro.
E imagino que esse processo não seja nem um pouco prazeroso, muito ao contrário, imagino que seja bem doloroso e angustiante.
Nós humanos temos um pouco de lagarta, de crisálida e de borboleta...
Às vezes somos crus como uma lagarta, ratejamos por aí sem saber às vezes que podemos virar borboletas.
Pra virarmos esses seres cheios de graça e levesa, temos que reconhecer nossas fraquezas e nossa necessidade de parar, nos afastar, criarmos nossa crisálida para enfim, depois de alguma dor, porque toda mutação traz dor... virarmos enfim esse ser gracioso e colorido...
Assim é a vida, quanto mais casulos nos permitimos construir tanto mais maduros ficamos.
Sejamos sim lagartas, porque é necessário, mas não tenhamos medo de parar, refletir e encarar a mudança.
Não tenhamos medo de nos lançarmos ao novo, que sempre é desconhecido, com a certeza de que sempre é possível ver o melhor em todas as nossas experiências!
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